Também conhecidos como leites vegetal, a opção plant-based é uma bebida com uma cor semelhante à do leite, mas com ingredientes totalmente vegetais.
Dessa forma, não temos literalmente um produto lácteo, por não serem advindos de animais.
As bebidas vegetais não lácteas são feitas de um extrato vegetal à base de água para dar sabor e aroma .
Do que é feito o leite Plant-Based
Leites vegetais são consumidos como alternativas à base de plantas para o leite e geralmente oferecem uma sensação cremosa na boca.
Nesse sentido, é um mercado que recentemente tem crescido bastante, é bastante alternativo e pode ajudar as empresas lácteas.
De fato, a pesquisa por matéria-prima é grande no setor. Em 2012, cerca de 17 plantas conhecidas foram usadas para fabricar leite vegetal.
Dessa forma, na versão plant-based, se destacam amêndoa , aveia , soja e coco, como leites vegetais mais vendidos em todo o mundo.
Principais tipos de leite vegetais
Atualmente, as bebidas vegetais comum são comercialmente conhecidas como leite, porém para critério regulatório são na verdade bebidas vegetais.
Nesse sentido, as bebidas vegetais mais comuns são geralmente conhecidas como: leite de amêndoa, leite de coco , leite de arroz e leite de soja.
Além disso, há também outras bebidas vegetais incluem leite de cânhamo , leite de aveia , leite de ervilha e leite de amendoim .
Os leites de plantas podem ser feitos de:
- Grãos: cevada , fonio , milho , painço , aveia , arroz , centeio , sorgo , teff , triticale , espelta , trigo
- Pseudocereais: amaranto , trigo sarraceno , quinua
- Legumes: tremoço , ervilha , amendoim , soja
- Nozes: amêndoa , brasil , caju , avelã , macadâmia , noz-pecã , pistache , noz
- Sementes: sementes de chia , semente de linho , sementes de cânhamo , de sementes de abóbora , sementes de sésamo , semente de girassol
- Outros: coco (fruta; drupa), batata (tubérculo), noz de tigre (tubérculo)
Dessa maneira, uma mistura é um leite vegetal criado pela mistura de dois ou mais tipos. Exemplos comuns de misturas são leite de amêndoa-coco e leite de amêndoa-caju.
Outras receitas tradicionais de leite vegetal incluem:
- Kunu , uma bebida nigeriana feita de painço, sorgo ou milho germinado
- Sikhye , uma bebida doce tradicional coreana de arroz
- Amazake , um leite de arroz japonês
“Leite” vegetal não é tão recente
As bebidas vegetais são consumidas há séculos, sendo que existia um termo para “sucos vegetais semelhantes ao leite” que é usado desde o século XIII.
Contudo, hoje vemos que o leite plant-based é frequentemente referido como o leite à base de plantas , leite alternativa , o leite não lácteos ou leite vegan .
Além disso, para o comércio, as bebidas vegetais são tipicamente embaladas em recipientes semelhantes e competitivos aos usados para leite lácteo , mas muitas vezes a legislação não permite que eles sejam rotuladas como “leite”.
Por que as pessoas tentam uma alternativa de leite plant-based
- Intolerância à lactose
- Alergia ao leite
- Não gosta de leite, mas gosta de sabor cremoso ou precisa de um produto semelhante ao leite para cozinhar
- Dieta ou estilo de vida vegano
- Preocupações com a inflamação
- Doença de Crohns, colite ou síndrome do intestino inflamatório
- Preocupações com antibióticos, pesticidas ou hormônios
- Preocupações éticas
“Leite” vegetal no veganismo e vegetarianismo
As bebidas vegetais são bebidas compatíveis com o estilo de vida vegetariano e vegano.
Além disso, também são usados para fazer ” sorvete “, creme vegetal, queijo vegan e ” iogurte , como iogurte de soja ou vogurte.
Assim, em 2021, o mercado global de leite vegetal foi estimado em US $62 bilhões em 2030.
Flexitarianos também de olho no “leite” vegetal
Um público que chama o interesse das marcas que produzem produtos plant-based são os flexitarianos.
Eles seguem uma dieta simples: nem totalmente vegana ou vegetariana, nem puramente carnívora ou focada em produtos de origem animal.
Assim sendo, o leite vegetal então vem para agregar a esse público “flexitarianos” já que a tecnologia aprimorada está tornando os produtos à base de plantas mais saborosos, ajudando a atrair um público mais amplo.
Como as empresas lácteas se beneficiam desses produtos
A crescente demanda por alternativos lácteos vegetais é mais uma opção que as empresas podem inserir na grande gama de produtos lácteos que possuem.
Porém, o leite convencional ainda é referência quando as pessoas procuram por bom aporte de proteínas. Mas é necessário acompanhar também o interesse dos consumidores;
Todavia, isso deve motivar as marcas a inovar e diversificar seus portfólios de produtos com fontes plant-based, atendendo a demanda crescente.
Segundo o portal Food Connection, para empresas que estão planejando diversificar seu portfólio para incluir alternativos lácteos plant-based, é importante ter muita atenção às regulamentações que vão do nível federal ao municipal.
Embora não haja ainda uma regulamentação mais robusta para os produtos plant-based, a ANVISA atua para prevenir situações que possam conduzir o consumidor ao erro.
Por isso, é fundamental utilizar nos materiais de comunicação apenas os termos expressamente definidos pela Agência.
Além disso, buscar certificações adicionais, como produto kosher, vegano, orgânico e outras também será um diferencial e um argumento extra para conquistar clientes.
Dúvidas ou perguntas:
A NutriConnection acompanha o tema muito de perto e está a inteira disposição. Faça uma visita ao site: (www.nutriconnection.com.br).
Referências
https://sistemas.agricultura.gov.br/agroform/index.php/345584?lang=pt-
BRhttps://gfi.org/about/https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5293796/