Minha casa ou meu home office?

Como a experiência de passar mais tempo em casa altera aspectos significativos do cotidiano da sociedade

A nova realidade que se apresentou no mundo assolado por uma pandemia representou
algo inimaginável. O novo normal trouxe muitos prejuízos e colocou a sociedade em risco emergencial de saúde e, ao mesmo tempo, inseriu a necessidade de adaptação para
diversas áreas do cotidiano como forma de continuar avançando em meio a cenário caótico.

Nesse sentido, uma das grandes novidades foi a mudança de muitas pessoas para o home-
office, sendo que as residências passaram a ser extensão do trabalho dos indivíduos e vice-
versa.

De acordo com um estudo elaborado pela Fundação Instituto de Administração (FIA) e divulgado pela Agência Brasil, o trabalho em casa foi estratégia adotada por 46% das
empresas durante a pandemia.

Chama a atenção também, segundo informações da Faculdade de Economia e
Administração da USP (FEA), que 7 em cada 10 pessoas querem continuar em home office depois que a pandemia terminar.

É possível observar que de maneira rápida tivemos que aprender a conciliar trabalho,
convivência em família e lazer sob o mesmo espaço. Há pontos positivos e negativos nisso tudo.

Por um lado, o fato de não termos que nos deslocar e nem ficar parado no trânsito faz com
que o dia renda e com a possibilidade de realizar outras atividades. Por outro lado, essa
nova rotina pode trazer impactos negativos à saúde mental e ao bem-estar pelo excesso de
tarefas em um mesmo ambiente.

Isso abriu um leque de outras opções no nosso cotidiano. Houve aumento expressivo na
digitalização e oferta de produtos e serviços relacionados ao home office: no Brasil, a busca por vídeos no YouTube com esse termo no título cresceu 173% neste ano.

Sem acesso aos restaurantes fomos para as cozinhas. O universo digital nos ensinou novas
receitas e com ele também aprendemos o método D&D – digitação nos Apps e o delivery
com entregadores nas nossas portas. 

O cuidado com a saúde também entra no âmbito da discussão do home-office, com o risco
aumentado para o sedentarismo, uma das condições prevalentes no desequilíbrio do
sistema imunológico.

Nesse sentido, de acordo com o relatório Google Trends de setembro de 2020, a busca pelo termo imunidade aumentou 130 %. Outros termos bastante buscados foram: 450 % vit D,350 % frutas com vit D, 145 % sucos imunidade, 130 % alimentos imunidade. 

Como consequência, identificou-se uma compra sem precedentes destes componentes ou
em suas formas isoladas ou em forma de suplementos alimentares.

Passar mais tempo em casa também despertou o interesse das pessoas em cozinharem. A
escolha do prato foi relevante, uma vez que as pessoas tinham vontade de preparar
alimentos saudáveis, diferentes e com bom sabor.

Cresce dai também a preferência por alimentos comprados em sua forma quase que natural e pré-embalados. Quanto mais simples e fácil manipulação melhor, já que proporcionam praticidade e conveniência e apenas necessitando etapas finais de acabamento dentro da cozinha.

Ganha destaque também a procura por uma cozinha mais gourmet, pratos congelados ou
preparações da linha premium, que vem mostrando que vieram para ficar. Além disso, a
busca por experiências e por produtos que proporcionem bem-estar e conforto psicológico
é grande. Não por acaso, as categorias de chocolates, salgadinhos, pipocas e snacks, dentre outras, devem seguir com dinamismo em 2021.

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