O consumo de probióticos é uma tendência mundial que está em constante evolução
por causa dos benefícios que vão sendo descobertos, proporcionando um mercado
cada vez mais amplo. E a saúde da mulher é uma das áreas bastante estudada e ainda
pouco explorada pelo mercado de probióticos no Brasil.
Infecções microbianas que afetam o trato genital inferior de mulheres, acometem uma
grande parte dessa poulação, principalmente em idade fértil. Trata-se de um problema
de saúde pública, uma vez que está associada a complicações ginecológicas e
obstétricas como endometrite, infecção pós-cirurgia, nascimento prematuro, entre
outros.
Essas infecções são caracterizadas por uma acentuada redução de lactobacilos na
microbiota vaginal normal, além de um crescimento excessivo de bactérias
anaeróbicas.
Para ajudar no tratamento e melhorar os sintomas dessas afecções, o Guia clínico para
produtos probióticos disponíveis nos EUA, coordenado pelo grupo Alliance for
Education on Probióticos (AEProbio), indicam 2 tipos de probióticos. Tratam-se de duas
combinações de cepas especificas, com estudos científicos que comprovam sua
eficácia
O primeiro é a combinação das cepas L. rhamnosus GR-1 e L. reuteri RC-14. Essa
combinação tem alto grau de evidência quanto aos efeitos e está disponível pelas
seguintes marcas nos EUA: Jarrow Formulas® Fem-Dophilus®, RepHresh™ Pro-B™
Probiotic e UltraFlora® Women’s
O segundo trata-se da combinação de 4 cepas de lactobacilos: L. crispatus LbV 88, L.
jensenii LbV 116, L. gasseri LbV 150N e L. rhamnosus LbV 96. Com estudos maisrecentes, são duas as marcas indicadas pelo AEProbio: AZO Complete Feminine
Balance™ e Jarro-Dophilus® Women.
Referências
doi: 10.1016/j.ejogrb.2012.12.031