A longevidade cresce com o grande desafio de viver mais, porém com boa qualidade de vida e a evolução das funções biológicas do corpo humano mantidas dentro de um quadro clinico e nutricional esperado para esta fase da vida.
Mas o importante neste tema é a reposição adequada de macro e micro nutrientes de acordo com as necessidades e calcados nas evidências cientificamente comprovadas nessa fase, é importante que a dieta tenha quantidades adequadas de fibras, vegetais e proteínas.
Uma das deficiências mais observadas, e que pode ser um fator de grande influência, é a perda da palatabilidade, uma ocorrência que pode levar à desnutrição devido a perda da atratividade exercida através do sabor para consumir os alimentos. Outro aspecto é a saúde dos dentes para uma mastigação adequada compensando a dificuldade de mastigar e a ausência de dentes na arcada dentária com alguma medida alternativa.
Outro fator inerente do processo de envelhecimento é a perda de massa óssea e muscular. A taxa de perda de músculo apresenta um valor que pode variar de 5% a 8% podendo chegar ao teto de até 10% por década vivida. Para um melhor controle desta ocorrência são recomendados exames periódicos dos níveis de Vitamina D e Cálcio o que ajudará a evitar surpresas.
As proteínas são nutrientes bastante estudados nos experimentos com população de idosos. Elas são parte da composição de tecidos, músculos e estrutura óssea. Atualmente, além das fontes naturais, existem vários suplementos compostos de proteínas, tais como colágenos.
As fibras solúveis ou insolúveis devem ser consumidas com regularidade para garantir o bom funcionamento do sistema digestivo. Igualmente as fibras contribuem nos cuidados para evitar o desenvolvimento de enfermidades crônico não transmissíveis tais como diabetes, doenças cardiovasculares associadas ou não com elevação de pressão sanguínea e obesidade.
Os cuidados com a imunidade devem ser permanentes uma vez que a longevidade está diretamente associada com perda de imunidade e consequente aumento do risco de contrair enfermidades com mais facilidade. Os suplementos nutricionais geriátricos são uma recomendada alternativa para as populações com 50 anos ou mais. Para este benefício nutricional os suplementos alimentares, aprovados pela ANVISA, normalmente costumam trazer nas suas composições além de poteinas, vitamina D e Calcio, quantidades necessárias de vitaminas B1, B2, B3, B5, B6 e biotina, Vitamina C e Zinco para reforço do sistema imunológico e Ferro para regulação das células sanguíneas.
Outros micronutrientes poderão estar presentes e a pesquisa científica tem revelado permanentemente uma gama de compostos que podem igualmente ajudar na formulação de dietas mais específicas.
Referências:
KING, H.; BANNON, A. Healthy aging: the seniors market. Bord Bia, 2013. Disponível em: <http://www.bordbia.ie/industry/manufacturers/insight/publications/bbreports/Pages/MarketingReports.aspx >.