Compostos naturais que combatem COVID-19

Compostos naturais que combatem COVID-19

Em primeiro lugar, foi-se observado que nos últimos dois anos foram desenvolvidos diversos estudos a respeito do COVID-19 e alguns deles têm relacionado compostos naturais que combatem a infecção do vírus.

Como vimos nos últimos anos, a maior preocupação mundial é a doença do coronavírus 2019. Tem sido pesquisado diversos meios de prevenção e cura da doença, além do aumento da preocupação com a imunidade.

Entretanto, as indústrias farmacêuticas estão investigando efeitos de plantas medicinais, fitoquímicos e ervas aromáticas para descobrir substâncias naturais que podem atuar como medicamento antiviral. 

Foi visto que uma pessoa exposta ao risco de contágio ou pacientes que não estão em terapia intensiva, pode utilizar o composto natural como profilaxia (método preventivo). 

E quais são esses compostos naturais?

Primeiramente, em um estudo recente mostra que o isotimol, timol, limoneno, P-cimeno, c-terpineno e óleo essencial de alho (verticilado de Ammoides) são capazes de se ligar à proteína ACE2, na qual induz o vírus perder o receptor do hospedeiro. 

  • Sálvia: eugenol + timol;
  • Orégano: timol + isotimol;
  • Óleos essenciais: isotimol;
  • Limoneno: casca de frutas cítricas;
  • Tomilho: terpineno

Também, foi visto que a Scutellaria Baicalensis, nicotinamida (B3) e glicirrizina são capazes de se ligar fortemente ao receptor de ACE2, assim inibe a adesão da proteína spike viral à enzima ACE2. 

  • Scutellaria Baicalensis: é uma planta muito utilizada na medicina chinesa. 
  • Nicotinamida (B3): alimentos de origem animal, ovo, leite, grãos e cereais integrais, carnes magras e entre outros.
  • Glicirrizina: raiz de alcaçuz. 

Ao analisar, pode ser observado que os compostos naturais como a Tangeretina, Hesperidina, Nobiletina, Naringenina, Brasileína, Brazilina e Galangina conseguem se ligar ao RBD-S e PD-ACE2, na qual bloqueia a adesão do COVID-19 às células hospedeiras.

  • Tangeretina: frutas cítricas e amarelas, e camomila;
  • Hesperidina: frutas cítricas, principalmente suco de laranja;
  • Nobiletina: encontrado na casca de frutas cítricas, como laranja, limão e tangerina. 
  • Naringenina: frutas cítricas, como uva, limão e laranja.
  • Brasileína e Brazilina: pau-Brasil
  • Galangina: própolis; 

Assim como, outra substância muito relacionada com a imunidade, a curcumina, que causa a inibição da ACE2, suprimindo a entrada do SARS-Cov-2 na célula. A curcumina é principalmente encontrada na cúrcuma.

Além disso, para os amantes de vinho, o resveratrol, que é extraído de uvas, ele reduz e pode até bloquear a ligação do SARS-Cov-2 com o ACE2 presente na membrana das células, na qual ele causa aumento reativo (chamado de upregulation) do ACE2 circulante e reduz a gravidade da doença. 

Alimentação para aumento de imunidade

São diversos tipos de substâncias naturais encontradas nos alimentos que consumimos no dia a dia, que podem ser adicionados ou aumentados na nossa alimentação para que tenhamos uma melhor imunidade e nos prevenimos do COVID-19 e de outras doenças inflamatórias e imunológicas.

Nós temos um artigo que traz alimentos que podem reforçar a sua imunidade, clique AQUI para poder ler!

Então, para ter uma refeição focada no aumento da imunidade é importante adicionar mais frutas cítricas, temperos, alimentos com vitamina B3, uvas e entre outros alimentos. Nesse sentido, você pode consumir uma laranja pela manhã, no almoço, adicionar orégano ou cúrcuma na preparação e no jantar comer uma carne magra acompanhada com vinho tinto.

Ademais, aproveite esse momento para melhorar suas habilidades culinárias! 

Referências:

  1. BIZZOCA Maria, et al. Natural compounds may contribute in preventing SARS-CoV-2 infection: a narrative review. Food Science and Human Wellness, vol. 11, issue 5, pages 1134-1142. Junho/2022. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S221345302200043X 
  2. RIBEIRA Laura, et al. Uso de condimentos naturais na qualidade microbiológica de alimentos: uma revisão através de seus constituintes majoritários. Revista Iberoamericana de Tecnología Postcosecha, vol. 22, núm. 2. Dezembro/ 2021.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *